sábado, 22 de junho de 2013

Novo fracasso da Economia Brasileira, BC faz nova ação para conter dólar.

São Paulo – O Banco Central fez a maior interferência no mercado de câmbio em mais de dois anos para conter a alta do dólar, que chegou a subir 1,2%. Ainda assim, a moeda terminou o dia no maior preço (R$ 2,163) desde 1º de maio de 2009, com alta de 0,1%. A autoridade monetária fez mais dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – totalizando oito atuações desse tipo nos últimos 15 dias.

O valor colocado no mercado ontem, US$ 4,49 bilhões, foi o maior em leilões do BC ao menos desde o início de 2011. A maior intervenção neste ano, até então, tinha ocorrido na semana passada: US$ 2,1 bilhões.
Na avaliação de analistas, a perspectiva de retirada dos estímulos econômicos nos EUA continua pressionando o dólar para cima. O BC americano recompra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos a fim de injetar recursos na economia.
Se houver sinais mais claros de que esses estímulos possam ser reduzidos – e investidores estarão atentos ao pronunciamento, hoje, do presidente do BC dos EUA, Ben Bernanke, em busca de pistas –, crescerá no mercado a aposta de elevação, no futuro, do juro americano.
O juro mais alto deixaria os títulos do Tesouro dos EUA, considerados de baixo risco, mais atraentes aos investidores globais do que aplicações em mercados emergentes. Por enquanto, porém, especialistas dizem acreditar que as medidas de estímulo vão começar a ser retiradas apenas no ano que vem.

Na avaliação de Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o Banco Central brasileiro está entrando no mercado mais para aumentar o volume de negócios do que para conter a alta do dólar. (Folhapress).


domingo, 16 de junho de 2013

Brasil em perigo,Inflação medida pelo IGP-10 registra alta em junho.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,63%, em junho. A taxa apurada em maio foi de -0,09%. Em junho de 2012, a variação foi de 0,73%. A taxa acumulada em 2013, até junho, é de 1,66%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 6,17%. O IGP-10 é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,43%, em junho. Em maio, a variação foi de -0,39%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,17%, em junho, ante 0,22%, em maio. Contribuiu para esta desaceleração o subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,96% para 0,19%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,33%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,13%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaquepara materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,11% para 0,80%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,61%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,08%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,67%. Em maio, a taxa foi de -1,44%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: soja (em grão) (-0,40% para 9,61%), milho (em grão) (-10,28% para -3,48%) e aves (-12,32% para -7,13%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: minério de ferro (6,65% para 1,33%), bovinos (0,41% para -0,83%) e café (em grão) (-0,13% para -1,78%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) repetiu a taxa de variação apurada em maio, 0,39%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação:
Saúde e Cuidados Pessoais (1,39% para 0,54%); Alimentação(0,57% para 0,41%);
Despesas Diversas (0,19% para 0,03%); e Vestuário (1,09% para 0,97%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: medicamentos em geral (3,05% para 0,39%), hortaliças e legumes (-0,89% para -2,26%), serviço religioso e funerário (0,40% para -0,55%) e roupas (1,45% para 1,07%), respectivamente.
Em contrapartida apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Habitação (0,26% para 0,61%); Educação, Leitura e Recreação (-0,24% para 0,19%); e
Comunicação (-0,37% para 0,18%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: móveis para residência (-0,53% para 1,30%), passagem aérea(-8,43% para 2,37%) e tarifa de telefone residencial (-1,75% para -0,02%), nesta ordem.
Já o grupo Transportes apresentou o mesmo resultado registrado na apuração de maio: -0,02%. Entre as pressões de alta, destaca-se a tarifa de ônibus urbano (-0,57% para -0,10%) e, em sentido descendente, gasolina (-0,26% para -0,65%). 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 2,48%, acima do resultado do mês anterior, de 0,79%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,66%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 4,19%, em junho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,10%.