segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Uma contradição com os preços depois do aumento dos combustíveis, FGV prevê IPC-S de 0,80% para dezembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caminha para confirmar a estimativa inicial de 0,80% para dezembro. A avaliação é do coordenador do indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, que, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, disse que este foi o cenário visto logo na primeira quadrissemana do mês. "Já estamos com uma taxa de 0,72%. Mas, se tiver um viés, será para cima", ressaltou.
Na manhã desta segunda-feira, 9, a FGV anunciou que a taxa do indicador, de 0,72% na primeira leitura de dezembro, superou em 0,04 ponto porcentual o resultado de 0,68% do encerramento de novembro. Desta aceleração, conforme os cálculos de Picchetti, o segmento de Combustíveis (alta de 0,68% ante variação positiva de 0,05%) respondeu por 0,02 ponto e o segmento de Hortaliças e Legumes (elevação de 5,75% ante 2,94%) representou 0,03 ponto porcentual.
Não por acaso, os grupos Alimentação e Transportes foram os destaques da primeira quadrissemana. O primeiro saiu de uma alta de 0,92% no fim de novembro para um avanço de 0,96% e respondeu por 0,24 ponto porcentual da taxa geral da medição inicial de dezembro. O segundo saiu de uma variação positiva de 0,11% para uma elevação de 0,28% e representou 0,05 ponto porcentual da inflação.
O possível viés citado por Picchetti para a projeção de dezembro do IPC-S está ligado basicamente ao comportamento da gasolina. Desde que a Petrobras autorizou o aumento de 4% dos combustíveis (no dia 29 de novembro) nas refinarias, o coordenador vem trabalhando com uma variação de 2% para a gasolina na bomba dos postos. Com isso, o impacto mínimo para o índice da FGV em dezembro seria de 0,06 ponto porcentual.
O problema é que Picchetti vem lendo algumas notícias na imprensa dando conta que já existem postos reajustando a gasolina em 4%. De acordo com ele, se um aumento como este for captado pelo IPC-S, o impacto na inflação de dezembro passará a ser de 0,12 ponto porcentual e a previsão para o mês poderia chegar a algo perto de 0,86%.

Por enquanto, esse quadro mais preocupante ainda não foi captado pela FGV, mas Picchetti mostrou que está atento à possibilidade. Na primeira quadrissemana de dezembro, a gasolina apresentou alta de 0,61% ante queda de 0,21% no encerramento de novembro. O etanol, por sua vez, subiu 1,13% ante 0,93% no mesmo período pesquisado.

Agência o Estado.

domingo, 3 de novembro de 2013

Comércio de Araripina já está em Clima de fim de Ano.

A  Jcy@Digital e a Arari-Arts, realizam pelo segundo ano consecutivo o projeto dicas de compras, uma reunião de empresas de vários segmentos prontas para oferecer aos seus consumidores o que há de melhor, no atendimento, nos preços, com qualidade e confiança; O dicas de compras 2013 contou com 23 empresas, na época um sucesso se levarmos em conta  as crises econômicas e a falta de chuva, que prejudicaram muito a nossa economia. O Dicas de compras 2014 conta com 32 empresas, sendo metade as que estavam no dicas de compras 2013, isso mostra que a Credibilidade e a Confiança na Jcy@Digital e na Arari Arts vem Crescendo cada vez mais. O povo de Araripina ao chegar em um comércio e ver o Banner do dicas de Compras, pode ter certeza que vai está  negociando com um empreendedor de sucesso, parabéns ao povo de Araripina pelo comércio criativo, inovador e acima de tudo comprometido em dar o melhor de si para seus clientes e amigos.       

domingo, 25 de agosto de 2013

Devo não nego e pago quando tiver dinheiro,Dívidas dos brasileiros batem novo recorde

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro cresceu em junho pelo sexto mês consecutivo e bateu novo recorde. O valor total das dívidas correspondia, naquele mês, a 44,82% da renda do trabalhador nos últimos 12 meses, segundo dados do Banco Central, ante o recorde anterior de 44 52% em maio. No final do ano passado, estava em 43,41%. Em junho de 2012, em 43,18%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,41% da renda em junho, ante 30,45% em maio. Nesse caso, o recorde continua sendo os 31,49% de agosto de 2012.

O BC também divulgou dados sobre o comprometimento de renda dos brasileiros, que considera valores mensais para renda e para as prestações pagas aos bancos. As prestações correspondiam a 21 52% da renda mensal dos trabalhadores em junho, ante 21,5% em maio. Houve, no entanto, queda em relação a junho de 2012, quando o comprometimento estava no valor recorde de 22,96%. O aumento do endividamento das famílias, ao lado da desaceleração do emprego, é apontado por analistas como um dos fatores que contribuem para um resultado mais fraco das vendas do comércio este ano e desaceleração do PIB.

Na semana passada, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, afirmou que observa o recuo na inadimplência da pessoa física e jurídica, apesar da tendência de alta no endividamento. Ele ponderou, no entanto, que a tomada de crédito para o consumo está em linha com crescimento da renda das famílias e que o endividamento para habitação tem crescido mais.

No Relatório Trimestral de Inflação de junho, o BC ponderou que a elevação do endividamento e do comprometimento de renda ocorre em contexto de melhora na qualidade da dívida. O principal argumento da instituição é que as prestações mensais com crédito habitacional substituem, em parte, despesas com aluguéis. 

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) calcula que, em julho, 65% das famílias brasileiras possuíam dívidas. O endividamento é maior entre aquelas com renda de até dez salários mínimos: 66 4%. Acima desse patamar, o índice de endividados é de 58,9%. 


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por outro lado, avalia que o nível de famílias endividadas na média das capitais brasileiras caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. O valor total das dívidas, no entanto, registrou aumento real. Na média, passou de R$ 1.812 para R$ 1.950 por mês

sábado, 24 de agosto de 2013

E vai piorar!!, Rombo externo já soma US$ 52 bi

País já não consegue se financiar com IED e fica mais dependente da especulação

O déficit em transações correntes – comércio e serviços do país com o resto do mundo – atingiu US$ 9,018 bilhões em julho, de acordo com o Banco Central (BC). O número é quase 2,5 vezes maior do que os US$ 3,746 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Com isso, nos sete meses do ano, o rombo nas transações correntes saltou para US$ 52,472 bilhões, contra US$ 28,990 bilhões em igual período de 2012. O déficit externo já corresponde a 3,95% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, essa relação estava em 2,24%.

De janeiro a julho, a balança comercial amargou déficit de US$ 4,989 bilhões. A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) ficou negativa em US$ 26,222 bilhões. Já a de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) teve um buraco de US$ 23,073 bilhões.

O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) ficou em US$ 1,813 bilhão nos sete meses do ano.

Ainda segundo o BC, o investimento estrangeiro direto (IED), que, teoricamente, é destinado ao setor produtivo da economia, chegou a US$ 5,212 bilhões em julho. Com isso, chegou a US$ 35,239 bilhões nos sete meses do ano.

O IED, porém, foi insuficiente para financiar o déficit externo. Com isso, o país fica ainda mais dependente dos capitais especulativos para fechar suas contas externas. E aumenta o poder de fogo do lobby pela nova escalada da taxa básica de juros (Selic), que corrige parte da dívida pública nacional.


Com isso, o investimento de estrangeiros em ações negociadas no Brasil e no exterior somou US$ 269 milhões em julho e US$ 6,547 bilhões nos sete meses do ano. Já as aplicações de “gringos” em títulos da renda fixa somaram, respectivamente US$ 4,235 bilhões e US$ 15,272 bilhões. 


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Armações madein, China investiga erro informático que fez disparar acções na bolsa de Xangai

Problemas no sistema de transacções de uma casa de corretagem levaram índice bolsista a valorizar mais de 5% durante alguns segundos.
A autoridade chinesa que regula os mercados de capitais abriu uma investigação depois de identificar um problema no sistema informático de uma .casa de corretagem. Em apenas alguns segundos, o erro fez disparar em 5,6% o índice bolsista Xangai Composite, na última sexta-feira.
Segundo um comunicado da comissão chinesa de regulação bolsista, emitido no domingo, os problemas de transacção que ocorreram durante a sessão de 16 de Agosto tiveram origem num defeito no sistema de transacções da Everbright Securities.
O sistema lançou uma série de ordens de compra de acções, num montante de 23.400 milhões de iuans (2870 milhões de euros), levando o índice a registar uma subida acentuada, mas sem que nenhuma das transacções se chegasse a concretizar. Apesar da valorização pontual, que provocou alguma confusão na Bolsa de Xangai, entre os rumores de que se tratava de um “erro humano”, o índice acabou por terminar a sessão a desvalorizar 0,6%.
Depois de reconhecer o problema informático, a Everbright Securities fez saber que, com este caso, perdeu o equivalente a 31 milhões de dólares (cerca de 23 milhões de euros).
Para já, durante três meses, deixará de poder realizar transacções, assim como assumir posições nos chamados mercados de futuros (onde, por exemplo, são fixadas condições futuras na transacção de um título). 

Segundo o jornal britânico Financial Times, o regulador do mercado sublinhou tratar-se de um caso isolado, mas todas as entidades de corretagem estão agora sob alerta para potenciais problemas, tanto mais depois de analistas terem avisado para as fragilidades que o caso desperta em torno da confiança no mercado de acções na China.


sábado, 10 de agosto de 2013

Então porque o governo Brasileiro se queixa, ?Lucro da Petrobras supera expectativa e soma R$6,2 bi no 2º tri

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 9 Ago (Reuters) - A Petrobras teve no segundo trimestre lucro líquido de 6,201 bilhões de reais, valor acima das estimativas do mercado, com um crescimento da produção de combustíveis vendidos a preços maiores e uma mudança contábil que evitou perda bilionária pela alta do dólar.
No mesmo trimestre do ano passado, a gigante estatal havia registrado prejuízo de 1,346 bilhão de reais. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam em média um lucro líquido de 5,08 bilhões de reais no segundo trimestre.
Com utilização de 99 por cento da capacidade de refino, a petroleira atingiu receita de vendas de 73,627 bilhões de reais, um aumento de 8,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado e de 2 por cento ante o primeiro trimestre, informou a companhia brasileira nesta sexta-feira.
O lucro operacional no segundo trimestre de 2013 totalizou 11,1 bilhões de reais, mais que o dobro do verificado no mesmo período do ano passado, e 13 por cento maior que o registrado no primeiro trimestre.
"Este crescimento (em relação ao 1º tri) é explicado pelo efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ocorridos ao longo do 1T13, pela maior produção desses derivados em nosso parque de refino, pelos ganhos com as operações de desinvestimento no exterior...", afirmou a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, em nota, citando ainda resultados da otimização de custos operacionais.
O lucro operacional foi reforçado por venda de participações em ativos na África, por 1,5 bilhão de dólares, em junho. Com foco na produção no Brasil, a estatal reduziu sua atuação internacional de 23 para 17 países nos últimos 12 meses.
O lucro líquido no período de abril a junho, no entanto, caiu 19 por cento ante primeiro trimestre, por impacto da depreciação cambial sobre dívida líquida, resultado que foi parcialmente compensado por alta do lucro operacional, disse a empresa em comunicado.
Diante da valorização do dólar frente ao real, a Petrobras estendeu, no último trimestre, a Contabilidade de Hedge para proteção de exportações futuras.
A nova contabilidade permitiu "que perdas cambiais de 8 bilhões reais, relativas à cerca de 70 por cento do endividamento líquido exposto à variação cambial, fossem contabilizadas no patrimônio líquido", evitando uma verdadeira sangria no resultado na empresa.
As perdas, em vez de serem contabilizadas de uma só vez no resultado trimestral, serão transferidas para o resultado à medida que as exportações forem realizadas, diluindo o impacto da variação cambial sobre os resultados trimestrais.
Mas mesmo com a nova contabilidade, a empresa teve uma despesa financeira líquida de 3,551 bilhões de reais com a depreciação cambial sobre o seu endividamento líquido.
EBITDA TURBINADO
Paralelamente, a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) atingiu 18,481 bilhões de reais, um salto de mais de 80 por cento sobre o resultado alcançado um ano antes. O Ebitda veio acima da estimativa média do mercado, de 16,126 bilhões de reais.
Os reajustes nos preços do diesel e da gasolina ocorridos desde junho de 2012 e o maior processamento nas refinarias colaboraram para redução do prejuízo da divisão de Abastecimento, que caiu para 2,5 bilhões de reais no segundo trimestre, ante perdas de 7 bilhões de reais no mesmo período do ano passado.
QUEDA NAS IMPORTAÇÕES
A redução das importações de derivados, num momento em que o dólar alto encarece estas operações, e menores custos também de aquisição de petróleo, devido à queda das cotações internacionais, colaboraram para o resultado da companhia e uma melhora do resultado da divisão de Abastecimento.
As importações de derivados da Petrobras recuaram quase 32 por cento no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 261 mil barris por dia.
Já as importações de petróleo passaram a superar recentemente as exportações e a empresa deixou de ser superavitária no comércio externo de petróleo.
A produção média de óleo ficou em linha com as previsões da empresa, somando 2,555 milhões de barris ao dia, em média, e praticamente estável em relação aos volumes produzidos no mesmo trimestre do ano passado e no primeiro trimestre deste ano.
Já a produção de derivados subiu de 2 milhões de barris por dia no segundo trimestre de 2012 para 2,13 milhões de barris no último trimestre.
CUSTOS E INVESTIMENTOS
O custo de produção por barril da Petrobras cresceu cerca de 13 por cento em um ano. O chamado "lifting cost" (custo de extração), descontando-se a participação do governo brasileiro, passou de 13,28 dólares no segundo trimestre de 2012 para 15,02 dólares no mesmo período de 2013.
Em relação primeiro trimestre, o aumento foi de 2 por cento, refletindo "custos das entradas em operação do FPSO-Cidade Itajaí; do TLD do FPSO Cidade de São Vicente, do FPSO Cidade de Paraty, do retorno do campo de Frade,além dos maiores gastos com pessoal decorrentes da revisão atuarial dos planos de pensão e saúde, conforme relata a estatal.
As novas plataformas permitirão à estatal elevar a produção, o que deve ocorrer a partir do segundo semestre, segundo executivos da companhia e analistas de mercado.
Os investimentos da Petrobras no primeiro semestre somaram 44,113 bilhões de reais, um aumento de 14 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Do total, a petroleira investiu 54 por cento (24 bilhões de reais) em atividades de exploração e produção e 33 por cento (14,4 bilhões de reais) em refino.
Os investimentos foram direcionados à "capacidade produtiva, à modernização e ampliação do parque de refino e à integração e expansão de nossos sistemas de transporte, através de gasodutos e sistemas de distribuição", segundo a estatal.
Já o endividamento líquido da Petrobras cresceu 19 por cento no primeiro semestre, alcançando 176,280 bilhões de reais em 30 de junho. A alavancagem, relação entre o endividamento e patrimônio líquido, ficou em 34 por cento, três pontos percentuais acima do registrado no final do ano passado.
O índice de dívida líquida/Ebitda ajustado caiu para 2,57 vezes, ante 2,77 vezes no final do ano passado


terça-feira, 23 de julho de 2013

O governo Dilma na contramão da economia,Demanda tem 2º pior desempenho.

A demanda das empresas por crédito diminuiu 4,7% no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado, de acordo com a Serasa Experian. Foi o segundo pior desempenho para um primeiro semestre desde 2007, início da série histórica do indicador. Antes desse resultado, o pior tinha sido o de 2009, quando a queda chegou a 6,7%.

Tomando apenas o mês de junho, houve uma pequena recuperação na demanda por crédito, com aumento de 0,6%, ante queda de 9% em maio.

No semestre, a queda se concentrou nas micro e pequenas empresas (-6,8%), já que entre as médias e grandes houve avanço, de 6,3% e de 18,6%, respectivamente. Entre janeiro e junho de 2013, o maior recuo na procura das empresas por crédito se verificou na região Sul (-7,2%) frente ao mesmo período do ano passado.


 Nas regiões Nordeste e Sudeste, as quedas acumuladas no semestre foram de 4,6% e de 4,1%, respectivamente. Já as regiões Centro-Oeste e Norte, as quedas foram de 3,7% e de menos 3,2%, respectivamente. 


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Importante, SBPC: Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial

O Brasil é responsável por 2,7% da produção científica mundial, mas ainda ocupa a 58° colocação entre os países mais inovadores do mundo, destacou a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, durante abertura da 65ª reunião anual da entidade na capital de Pernambuco.
O encontro deve reunir, até sexta-feira, mais de 23 mil pessoas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, gestores do setor e estudantes, com o tema central Ciência para o Novo Brasil. "O novo Brasil, que já é a 7° economia do mundo, tem ainda que vencer grandes desafios para estar realmente inserido na economia basilar pelo conhecimento", destacou na noite de ontem.
saiba mais
Para Helena Nader, aumentar o investimento em educação é um dos fatores necessários para superar os obstáculos referentes ao crescimento da ciência no País. "As manifestações de rua, que vêm ocorrendo nas principais cidades brasileiras, têm em suas pautas de reivindicações a melhoria da educação. O Brasil ainda está em débito com seus cidadãos, no que se refere ao ensino de qualidade, desde a pré-escola ao ensino superior."
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, defendeu a expansão dos sistemas de pesquisa de dentro das universidades para os setores industriais e de serviços. "Precisamos que as empresas invistam mais em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Afinal, esse investimento vai aumentar a produtividade das próprias empresas."
Nesta edição da SBPC foram homenageados o linguista Luiz Antonio Marcuschi e a arqueóloga Niéde Guidón. A entidade homenageia anualmente profissionais que deram contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência brasileira.
Com a reunião, também ocorrem a SBPC Jovem, a SBPC Cultural, a ExpoT&C, além da SBPC Mirim. Entre as atrações está o Circo da Ciência - projeto que faz parte da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC). O circo vai apresentar experimentos de física, projetos de ilusão de ótica e a maquete de uma hidrelétrica em funcionamento.
A reunião da SBPC, promovida desde 1948, conta a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Esta é a quinta vez que a cidade de Recife sedia o encontro, voltado para difundir os avanços da ciência e debater políticas públicas para a área.
Agência Brasil.


sábado, 22 de junho de 2013

Novo fracasso da Economia Brasileira, BC faz nova ação para conter dólar.

São Paulo – O Banco Central fez a maior interferência no mercado de câmbio em mais de dois anos para conter a alta do dólar, que chegou a subir 1,2%. Ainda assim, a moeda terminou o dia no maior preço (R$ 2,163) desde 1º de maio de 2009, com alta de 0,1%. A autoridade monetária fez mais dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – totalizando oito atuações desse tipo nos últimos 15 dias.

O valor colocado no mercado ontem, US$ 4,49 bilhões, foi o maior em leilões do BC ao menos desde o início de 2011. A maior intervenção neste ano, até então, tinha ocorrido na semana passada: US$ 2,1 bilhões.
Na avaliação de analistas, a perspectiva de retirada dos estímulos econômicos nos EUA continua pressionando o dólar para cima. O BC americano recompra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos a fim de injetar recursos na economia.
Se houver sinais mais claros de que esses estímulos possam ser reduzidos – e investidores estarão atentos ao pronunciamento, hoje, do presidente do BC dos EUA, Ben Bernanke, em busca de pistas –, crescerá no mercado a aposta de elevação, no futuro, do juro americano.
O juro mais alto deixaria os títulos do Tesouro dos EUA, considerados de baixo risco, mais atraentes aos investidores globais do que aplicações em mercados emergentes. Por enquanto, porém, especialistas dizem acreditar que as medidas de estímulo vão começar a ser retiradas apenas no ano que vem.

Na avaliação de Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o Banco Central brasileiro está entrando no mercado mais para aumentar o volume de negócios do que para conter a alta do dólar. (Folhapress).


domingo, 16 de junho de 2013

Brasil em perigo,Inflação medida pelo IGP-10 registra alta em junho.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,63%, em junho. A taxa apurada em maio foi de -0,09%. Em junho de 2012, a variação foi de 0,73%. A taxa acumulada em 2013, até junho, é de 1,66%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 6,17%. O IGP-10 é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,43%, em junho. Em maio, a variação foi de -0,39%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 0,17%, em junho, ante 0,22%, em maio. Contribuiu para esta desaceleração o subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,96% para 0,19%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,23%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,33%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,13%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaquepara materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,11% para 0,80%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,61%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,08%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,67%. Em maio, a taxa foi de -1,44%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: soja (em grão) (-0,40% para 9,61%), milho (em grão) (-10,28% para -3,48%) e aves (-12,32% para -7,13%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: minério de ferro (6,65% para 1,33%), bovinos (0,41% para -0,83%) e café (em grão) (-0,13% para -1,78%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) repetiu a taxa de variação apurada em maio, 0,39%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação:
Saúde e Cuidados Pessoais (1,39% para 0,54%); Alimentação(0,57% para 0,41%);
Despesas Diversas (0,19% para 0,03%); e Vestuário (1,09% para 0,97%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: medicamentos em geral (3,05% para 0,39%), hortaliças e legumes (-0,89% para -2,26%), serviço religioso e funerário (0,40% para -0,55%) e roupas (1,45% para 1,07%), respectivamente.
Em contrapartida apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Habitação (0,26% para 0,61%); Educação, Leitura e Recreação (-0,24% para 0,19%); e
Comunicação (-0,37% para 0,18%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: móveis para residência (-0,53% para 1,30%), passagem aérea(-8,43% para 2,37%) e tarifa de telefone residencial (-1,75% para -0,02%), nesta ordem.
Já o grupo Transportes apresentou o mesmo resultado registrado na apuração de maio: -0,02%. Entre as pressões de alta, destaca-se a tarifa de ônibus urbano (-0,57% para -0,10%) e, em sentido descendente, gasolina (-0,26% para -0,65%). 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 2,48%, acima do resultado do mês anterior, de 0,79%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,66%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 4,19%, em junho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,10%.


terça-feira, 28 de maio de 2013

VII Fenara deixa saldo positivo segundo organizadores é expositores.

A 7ª FENARA – Feira de Negócios  Arte e Cultura de Araripina que aconteceu de 23 a 25 de Maio,teve 98% de seus standes vendidos, é para quem achava que seria fracasso total, decepção,porque dentro da proposta feita, a VII fenara foi um sucesso, Os expositores estão satisfeito é muitos já se prontificando a participaram, da próxima o Prefeito Alexandre Arraes em Entrevista   concedida a nós do Sistema Grande Serra de Comunicação Reafirmou compromisso de Incentivar cada vez mais o crescimento é organização desta que promete ser num futuro não muito distante uma das melhores feiras de comercio do norte,nordeste do Brasil.        


Queremos destacar aqui a participação do sistema grande serra de comunicação,que do ponto de vista de cobertura foi excepcional, específica dos companheiros Wishonton, Roberto Gonçalves, Paulo Cesar, Luiz Van. É mui especificamente Nossa Gerente Comercial Adriana Costa que teve Papel fundamental em Nossa participação lá, enfim do diretor Presidente ao Vigia estávamos lá como deveríamos está para comunicar informa etc.


Mais nossa profunda Gratidão os Parceiros do comercio, que fecharam participação  no telão, que Deus lhes de prosperidade é paz é que seus investimentos sempre tenham bons retornos, Agradecemos:  Aliança Motos, Central da Construção, Cred Torres, DM_Eltrica, Requinte Jóias, Fiorelly Bijux, Assessorium, Regina Variedades, Avél Ford,  Restaurante China em Casa, Diva´s, Toque de Décor, Tullipe Noire, Classe Moda e Aço Nobre.

       


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Comercio de Araripina Já vive o Clima da VII Fenara.



O sistema grande Serra de comunicação, estará transmitindo dentro do evento os melhores acontecimentos desta que promete ser a melhor de todas as feiras já realizadas.  
A 7ª FENARA – Feira de Negócios  Arte e Cultura de Araripina que acontece de 23 a 25 de Maio, já esta com os standes todos montados, são 50 standes, praça de alimentação com atrações musicais e culturais.

A abertura solene será dia 23/05 ás 20hs, na praça do evento – AEDA.
Os expositores terão a oportunidade de expor seus produtos e fortalecer sua marca, e de realizar contatos comerciais para futuras vendas.
No encerramento, da feira, grande show com Silvano Sales, Gaviões do Forró e Banda 100 Stress, promovido pela Bate Palmas Produções.

A FENARA é uma realização da CDL – Araripina-PE, em parceria com o SEBRAE, Prefeitura Municipal de Araripina-PE, Sistema Grande Serra de Comunicação  e William Produções e Eventos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Efeitos da Inflação sobre o comércio Vendas do varejo brasileiro sobem em abril ante março, diz Boa Vista.


Vendas no varejo subiram 0,9% em abril ante março, mas recuaram 0,7% na análise anual.

As vendas no varejo brasileiro subiram 0,9% em abril ante março, mas recuaram 0,7% na comparação anual, afetadas pela queda das vendas de alimentos e eletrodomésticos, entre outros, mostrou indicador divulgado nesta terça-feira (21) pela Bela Vista.
Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas no varejo acumulam alta de 2,2% ante o mesmo período de 2012, mostrou o indicador da administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado de 12 meses até abril, alta é de 5,2%.
O setor de supermercados, alimentos e bebidas apresentou recuo de 1,8% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado e alta de 0,1% ante março.
Já as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram nas duas comparações, com retração de 2,9% ante o mesmo mês do ano passado e de 2,2% ante março.
O consumo das famílias vem sendo afetado pela inflação elevada, que gera insegurança e corrói o poder de compra do trabalhador. Nos período de 12 meses até abril, a inflação oficial acumulada chega a 6,49%, muito perto do teto da meta do governo.

O segmento de tecidos, vestuários e calçados teve alta de 6% em abril ante o mesmo mês do ano passado e recuo de 0,2% ante março.
Combustíveis e lubrificantes também tiveram maiores vendas em abril, com alta de 5,9% sobre abril de 2012. Em relação a março, a elevação foi de 2,5%.

 


terça-feira, 21 de maio de 2013

Os feitos da Inflação, consumo fraco tira R$ 27 bilhões da economia brasileira.


A queda nas vendas no varejo apresentou uma redução de 0,5 ponto porcentual no crescimento da economia em 2013.

A desaceleração das vendas do comércio varejista no primeiro trimestre de 2013 já indicava um esfriamento quanto ao hábito de consumo das famílias brasileiras O fato pode representar uma queda de 0,5 ponto porcentual no crescimento da economia no ano. Isso significa que, em valores correntes, ao menos 27,5 bilhões de reais, que seriam utilizados na compra de bens e serviços podem deixar de circular no setor.
A causa para essa diminuição no consumo das famílias é justificada por vários fatores. Contudo, o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda na semana passada, mostrou a dimensão dessa freada nas compras.
O ritmo de crescimento de vendas do comércio restrito – aquele que não considera veículos e materiais de construção – foi reduzido praticamente à metade ao final do primeiro trimestre deste ano (4,5%) em relação ao do encerramento em 2012 (8,4%). “A surpresa é que a redução da taxa de crescimento do varejo foi abrupta”, afirma Ricardo Meirelles, economista-chefe da consultoria GS&MD.
Além dos seis segmentos que compõe a PMC, outros quatro sofreram desaceleração no crescimento do primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de vendas dos hiper e supermercados, que em 2012 havia apresentado um aumento de 10,3% em comparação ao de 2011, terminou o primeiro semestre do ano com uma elevação de apenas 1,8%.

O mesmo poderia ter acontecido com móveis e eletrodomésticos, setor no qual o tombo nas vendas foi 15,8% para 1% nas mesmas bases comparativas. O mesmo ocorreu no setor de artigos farmacêuticos e de perfumaria, de 10,8% para 7,3%, e no de itens de informática e comunicação, de 30,9% para 3,6%. “Esses resultados mostram que temporariamente está ocorrendo uma pausa nas compras”, diz Emilio Alfrieri, economista da Associação Comercial de São Paulo. Segundo ele, o consumidor, hoje está pagando o que já tinha adquirido.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

A inflação está de volta,Padrão de consumo em mudança.


Para abril, a expectativa dos analistas é de retomada do comércio, em ritmo moderado, ao longo deste ano.

São Paulo. A alta da inflação associada a um mercado de trabalho menos ofertante de vagas alterou o padrão de consumo do brasileiro, que estaria substituindo compras de produtos mais caros por outros de preço menor e qualidade inferior, o que acabou reduzindo o desempenho do varejo em março. É o que avaliam especialistas que analisaram a queda de 0,10% no volume das vendas do comércio varejista no período na comparação com fevereiro.

Desaceleração dos ganhos de renda, moderação na geração de emprego e preços de alimentos pressionados explicam parte do desaquecimento FOTO: KLEBER ALVES

A queda era esperada porque as projeções já contemplavam a alta da inflação em março, em especial dos alimentos (1,14%) e influências sazonais nos dados do varejo. É normal quedas como a de 2,9% no segmento de livros e papelaria em março como consequência do término do período que marca a volta às aulas. O economista da LCA Consultores Paulo Neves afirma que um indicador dessa possível mudança no comportamento do consumidor se apresenta quando se comparam os deflatores implícitos do setor supermercadista com os deflatores da própria Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no mês de março.
 

Em janeiro, o deflator implícito das vendas dos super e hipermercados fechou em 1,2% na comparação com dezembro. Subiu para 1,8% em fevereiro na comparação com janeiro e recuou ligeiramente para 1,7% em março na comparação com fevereiro. No mesmo período, o deflator da PMC fechou em 0,84% em janeiro, subiu para 1,07% em fevereiro e voltou a desacelerar para 0,87% em março.

Esse é um indicativo de que os preços estão subindo e o volume está caindo. Para o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pelizzaro Junior, um dos fatores que contribuíram para a ligeira queda no volume das vendas em março foi o aumento da inflação. Naquele mês, IPCA fechou com 0,47% depois de ter subido 0,60% em fevereiro. Ele lembra que os dados do comércio restrito têm como principal agregado o setor de hiper e supermercados, intensivos no comércio de alimentos e bebidas. Com o aumento dos preços destes produtos em março - de 1,14% em média segundo o IBGE - o consumidor pode ter reduzido o volume de suas compras.

"A inflação corrói o poder de compra do consumidor, o que é facilmente percebido no volume de vendas", avalia Pellizzaro Junior. Para o diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros, o que pode estar por trás da queda das vendas do comércio varejista em março é uma possível a acomodação do consumo das famílias num patamar mais baixo no primeiro trimestre.

"A desaceleração dos ganhos de renda, a moderação na geração de emprego e os preços de alimentos pressionados explicam parte desse desaquecimento", diz o economista.

São Paulo O arrefecimento do consumo das famílias, já sinalizado pela desaceleração das vendas do comércio varejista no 1º trimestre deste ano, pode tirar, em média, 0,5 ponto porcentual de crescimento da economia em 2013, nas contas de consultorias econômicas. Isso significa que, em valores correntes, até R$ 27,5 bilhões que seriam usados na compra de bens e de serviços podem deixar de circular na economia.


A perda de ímpeto de consumo das famílias neste ano vem sendo sinalizada por vários indicadores. Mas, na semana passada, por exemplo, o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou o tamanho da freada nas compras. 

 

Fonte-Negócios


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Inadimplência atrapalha vendas, Endividado, brasileiro freia compra a prazo.



São Paulo. A venda a prazo, normalmente de itens de maior valor, ficou estagnada na primeira quinzena deste mês, apesar do esforço do varejo para desovar os estoques de eletrodomésticos, TVs e telefones celulares por ocasião do Dia das Mães, a melhor data para o comércio depois do Natal. E uma parcela crescente de inadimplentes acumulava no mês passado dívidas não pagas superior a R$ 500.

Em abril, mais da metade dos consumidores inadimplentes (50,49%) tinha dívida acima de R$ 500. Em janeiro e fevereiro, essa fatia girava em torno de 30%, aponta um recorte do índice mensal de inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no cadastro nacional de inadimplentes. O salto ocorreu em março, quando 47,52% dos inadimplentes deviam mais de R$ 500, e se acentou no mês passado.

"O consumidor está temporariamente parando de comprar a prazo", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri. 


Entre os dias 1.º e 15 deste mês, as consultas para compras financiadas caíram 0,3% na comparação com igual período de 2012, considerando o mesmo número de dias úteis.

Ele destaca que o consumidor está cauteloso para não ampliar ainda mais o endividamento, que cresceu rapidamente nos últimos meses. Segundo a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, o avanço da parcela de consumidores inadimplentes com dívidas superior a R$ 500 ocorreu por causa do acúmulo das compras de fim de ano combinado com os gastos de início de ano com impostos. Além disso, houve uma forte expansão da oferta crédito.

 "A nossa pesquisa mostra que o inadimplente chega a ter várias pendências, com dívidas, por exemplo, em seis cartões de crédito". 


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Valendo muito,Ações do Google batem a marca de US$ 900 por papel no primeiro dia da Google I/O.


No primeiro dia da conferência de desenvolvedores Google I/O, as ações do gigante da web bateram a marca histórica de US$ 900 (cerca de R$ 1.800) por papel. O recorde da empresa foi atingido três meses depois dela ter conseguido superar a marca de US$ 800 pela primeira vez.
Entre as novidades apresentadas na conferência que devem ter animado os investidores estão o lançamento de um novo serviço de streaming de música, uma grande atualização no seu poderoso sistema de mapas e atualizações relacionadas a dispositivos móveis.
Conforme ressalta o Mashable, os últimos dias têm sido de boas notícias para o Google, já que o Gartner anunciou que o Android foi responsável por 75% de todos os smartphones vendidos no primeiro trimestre de 2013. Além disso, um estudo também mostrou que os usuários do Google+ estão gastando mais tempo com a rede social.
Mas enquanto o Google desponta como uma empresa inovadora no mundo da tecnologia, Wall Street assiste a queda das ações da Apple, que ficaram abaixo dos US$ 500. Concorrentes à parte, fato é que o Google está prestes a se tornar a primeira empresa de tecnologia a atingir o valor de US$ 1 mil (cerca de R$ 2 mil) por ação.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Parece bom,especialistas concordam: consumidor só tem a ganhar com novas regras do comércio eletrônico.


Entraram em vigor nesta terça-feira as novas regras relacionadas ao comércio eletrônico no Brasil. Para entender melhor o que elas trazem de novo aos consumidores do país, o SRZD entrou em contato com dois especialistas na área: a advogada Maria Eugênia Reis Finkelstein, autora do livro "Manual de Direito do Consumidor", e o advogado Marcelo Calixto, membro da Comissão de Direito do Consumidor.
Em primeiro lugar, Maria Eugênia faz questão de ressaltar a importância do e-commerce em nosso país. "Existem 100 milhões de potenciais consumidores de produtos e serviços através da internet no Brasil. É um mercado em amplo crescimento", destaca. "Entre 2011 e 2012, o serviço aumentou em 29%, sendo que só no ano passado ele movimentou R$ 18,7 bilhões".
Marcelo também enxerga a relevância deste tipo de comércio. "Mesmo com um projeto de lei sobre o assunto tramitando no Senado, o governo deve ter visto a urgência da questão e baixou um decreto antecipando as mudanças na lei".
Com as novidades, as lojas virtuais terão de seguir regras já existentes no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e deixar algumas informações mais evidentes para os todos os compradores. Confira os principais pontos:
- Direito de arrependimento
Caso não queira mais o produto que comprou, o consumidor pode devolvê-lo até sete dias após tê-lo recebido em casa. "Mesmo que não haja defeito, o comprador pode trocar o bem ou até mesmo pedir o dinheiro de volta", explica a advogada sober o chamado "prazo de reflexão".

Calixto diz que isso já deveria acontecer, já que está na Lei desde 1990, com o antigo CDC. "Obviamente, o código não previa as compras pela internet naquela época, mas um artigo se referia a compras fora do estabelecimento comercial, como porta a porta ou por telefone. A partir de agora, o texto fala especificamente sobre comércio eletrônico".
- Informações claras para o internauta
A partir de agora, nada de esconder os direitos do comprador dentro da página. "Dados como o fornecedor, o CNPJ da empresa, o endereço físico e o telefone devem ser de fácil visualização para todos", explica Maria Eugênia. Isso permitirá um contato mais fácil para a resolução de problemas que podem vir a acontecer após uma negociação.
- Regras específicas para compras coletivas
Com o crescente número de sites de compra coletiva, em que várias pessoas se juntam para adquirir um produto ou serviço e com isso obtêm desconto, as novas regras são claras sobre o tema. O advogado explica: "A página é obrigada a prestar informações como o número de compradores necessários para que se atinja a meta e o prazo para o recebimento do que foi adquirido".

Segundo Calixto, caso o consumidor se sinta prejudicado ou perceba que alguma empresa está descumprindo as novas regras, ele deve ir atrás de seus direitos. "Nestes casos, o Procon pode aplicar multas, suspender os serviços ou até mesmo revogar a concessão da empresa", explica.

Maria Eugênia, por sua vez, aponta que o Decreto 7.962 não traz exatamente grandes novidades, mas garante antigos direitos aos consumidores de um mercado cada vez mais importante. "Isso mostra a preocupação do governo com o crescente comércio pela internet". Acima de tudo, os dois especialistas não têm dúvidas de afirmar: com as novas regras que entram em vigor, o grande beneficiado é o consumidor brasileiro.